quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Entre paredes

Entre tijolos e afrescos, agonizo em lentidão. Não sei o Norte, sequer o Sul, apenas posso rodar sem destino. Preso, aprisionado, derrotado, encarcerado. Morto, quase-vivo, arredio e sem coragem. Nem um passo, estaqueado, endurecido, arregaçado pela modorrenta troça da solidão. Sei de vocês o suficiente para evitá-los. Na vida morna das tardes mortas, prefiro o nada ao falo social. Sociedade cafajeste, que mal há? Onde estarei, senão aqui?

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