sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Natais

Num passado tão, tão distante, quando o e-mail ainda era o principal meio virtual de comunicação em nossa querida WWW, enviei, às vésperas do Natal, uma mensagem aos meus contatos, com minha visão particular do tema. Como se deseja um Feliz Natal sem ser repetitivo? Sei que estamos no meio do ano, longe da data, mas achei interessante e resolvi compartilhar uma visão que ainda tenho sobre a principal data comemorativa do ano... :)


 


Olha só, acabou mais um ano... de novo??? Mas que mania que esses anos têm de acabar! É sempre a mesma coisa... feliz natal, feliz ano novo, tudo igualzinho, presentinhos pra família toda, os velhos encontros familiares (com seus venenos habituais)... tá, eu sei que essa é uma visão um tanto cínica da coisa, mas fica a pergunta... "você prefere uma doce ilusão ou uma amarga realidade"?
Vivemos de ilusões, sim... uma sociedade perdida em meio ao consumismo desenfreado e ao artificialismo de relacionamentos brutos e sem significado. Almas em busca de algo que nem elas sabem o que é... tantos sonhos, vontades, desejos, tudo tão comum, tão difícil de explicar e, ao mesmo tempo, tão inócuo, aparentemente sem um objetivo claro... pois de que adianta conquistar coisas num mundo tão capenga? Fala-se tanto em felicidade, e isso mais parece uma lenda... conquista, pra maioria das pessoas, parece significar receber o 13º e torrar tudo em em dois dias...
Então, o que mais posso desejar em mais esse final de ano?

Que possamos sonhar um pouco mais alto, que possamos ser mais livres em relação a nós mesmos, e que tenhamos a capacidade de buscar aquilo que realmente nos faz bem... sem mais guerras familiares, brigas internas... cuidar da saúde... priorizar a saúde, e não o trabalho... não ver as pessoas como coisas... e não dar mais valor a coisas do que a pessoas. Nem tampouco viver eternamente reclamando de tudo e todos (embora, em alguns momentos, bata aquela revolta básica...). Enfim, toda mudança começa dentro de nós... não adianta rezar pro salário mínimo aumentar. Não é isso que vai mudar a vida de alguém...
Desejo um 2005 bem melhor que 2004. E que todos possam manter a alegria de viver.
Abraços e felicidades, pessoal!
Binho =)

3 comentários:

  1. Em dezembro de 2004 eu estava parindo mais uma vez... (mania desses humanos de procriar...rs). Meu 2005 foi cheio de fraldas, mamadeiras e as crises no casamento que,hoje sei,quase invariavelmente todo segundo filho traz...(não sei se vc tem filhos e sabe isso por experiência própria...)
    Com certeza meu 2013 está bemmmm mais legal(ufa!). O que me faz pensar que não preciso de mega crises para escrever, hehe (ufa de novo!)


    ... Cara, continuo achando inacreditável que vc seja uma só pessoa... Tem uns 4 ou 9 aí dentro de vc, nénão? Esse desse texto é queridão, quase docinho! (ou será que só mais novo?)... Bom, vamos continuar vendo o que vem... :)

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  2. É, eu era bem mais ingênuo naquela época, confesso que tenho até vergonha dos textos do período eheheh. Tenho filhos adotivos. Minha esposa tem dois filhos biológicos, e adotamos uma menina recentemente. :)

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    1. Ahh, não tem nada de errado com a ingenuidade... Eu acredito que ela seja necessária até (mas, como sempre digo, também acredito em fadas... rssss). É esse monte de peças que faz a vida mais interessnte... Já pensou se você só vivesse de acidez, como falam alguns dos seus textos? (sorry, mal de terapeuta ficar observando... kkk...). Assim dá uma temperada...

      Bacana adotar! Eu pensava em adotar também quando tinha só um filho, mas minha Tita é metida desde o além, resolveu vir pelo caminho tradicional mesmo... rs... E eu que nunca pensei em ter filhos, acabei com dois, que me fazem (no mínimo) ter muita história pra contar!! :)

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